O médico André Durães, diretor médico e cardiologista do Hospital Geral Roberto Santos foi um dos responsáveis pelo atendimento ao professor, compositor, escritor e ex-secretário de Educação da Bahia, Jorge Portugal. Em contato com o Varela Notícias, André Durães contou detalhes sobre a força tarefa que foi realizada na tentativa de manter Jorge Portugal vivo.
É importante lembrar que Portugal sofria com problemas cardíacos, ele tinha a síndrome do coração fraco, ou seja, o coração não bombeava o sangue de maneira adequada para suprir necessidades do corpo. Ele chegou a colocar um marca-passo especial, que por conta própria controlava o ritmo das batidas do coração.
Ao dar entrada no Hospital Geral Roberto Santos, o escritor já estava em estado critico. “Várias medidas foram tomadas, conseguimos reestabelecer a pressão arterial, e decidimos optar pelo coma induzido, para proteção cerebral. Porém, o quadro já era quase que irreversível. Conversamos com os familiares e por volta das 20h15 à pressão caiu rapidamente. O paciente chegou a ser reanimado durante 20 minutos, mas apesar das tentativas não obtivemos sucesso”, afirmou o médico responsável pelo atendimento.
A insuficiência cardíaca é muito frequente. Segundo Dr André, é a causa mais comum de internação entre idosos com idade maior ou igual a 65 anos. “Quando uma pessoa tem o diagnostico, ele tem uma sobrevida, igual à de um câncer. Cerca de 20% dos pacientes falecem no primeiro ano após serem diagnosticados com a doença”, pontuou Durães.
Para prevenir a doença é preciso adotar um estilo de vida saudável, com a prática regular de atividade física, alimentação balanceada, não fumar, evitar o estresse e também adotar o hábito de visitar um cardiologista anualmente.
Fonte: Varela Notícias