A previsão é que a construção do autódromo, que segundo Bolsonaro levará o nome de Ayrton Senna, custe R$ 697,4 milhões
O Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro aprovou nesta quinta-feira (9) o edital de licitação para construção e exploração do novo autódromo da cidade. A intenção é que ele seja a nova sede da Fórmula 1 no país, atualmente em São Paulo.
Os conselheiros, contudo, determinaram que nove correções ao edital fossem feitas. Também exigiram a aprovação de uma lei na Câmara Municipal autorizando a exploração imobiliária do terreno, contrapartida oferecida pela prefeitura ao vencedor da licitação, que terá de arcar com os R$ 697 milhões de investimento previsto no projeto.
O projeto de levar a F1 para o Rio de Janeiro existe desde o ano passado, quando a prefeitura iniciou os estudos. Ele ganhou novo apoio político nesta quarta-feira (8) com a assinatura pelo presidente Jair Bolsonaro de um termo de cooperação para concretização da iniciativa.
Até o momento, porém, não existem garantias de que o Rio sediará o evento, já que a Prefeitura de São Paulo possui contrato para realizar o GP de Interlagos até 2020.
A Prefeitura de São Paulo reafirmou a intenção, já manifestada pelo prefeito Bruno Covas e pelo governador João Doria, ambos do PSDB, de renovar o contrato que vence no próximo ano. Atualmente, a privatização de Interlagos está congelada, à espera do início das discussões sobre a Operação Urbana Jurubatuba na Câmara Municipal de São Paulo.
O novo autódromo do Rio de Janeiro, com capacidade para 130 mil pessoas, será construído em Deodoro, em uma área de propriedade do Exército que foi cedida. Ela teve de ser descontaminada porque havia artefatos explosivos enterrados no local.
A previsão é que a construção do autódromo, que segundo Bolsonaro levará o nome de Ayrton Senna, custe R$ 697,4 milhões. O investimento será a cargo da iniciativa privada, que poderá explorar o espaço comercialmente, além de usar 41% do terreno para empreendimentos imobiliários.
FONTE: Varela Notícias
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