Atenção radialistas e comunicadores do estado da Bahia, as datas dos nossos encontros regionais já foram marcadas. A finalidade destes encontros promovidos pelo SINTERP/BA- Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Rádios, Tvs, Produtoras e Agências de Publicidades no Estado da Bahia, é oferecer aos trabalhadores em geral, esclarecimentos necessários para a compreensão e conhecimentos dos direitos daqueles que tem a missão de levar as informações a sociedade Baiana. Serão oito encontros, divididos em dois dias, nas cidades de: Eunápolis, Capim Grosso, Juazeiro, Serrinha, Cícero Dantas, Irecê, Jequié e Jacobina. Para discutir a temática central sobre as transformações do mundo de trabalho na comunicação, dentro dessa temática central serão abordadas discussões secundárias sobre temas atuais da comunicação.O objetivo é promover aproximação da categoria com o sindicato, contribuindo com a formação e conhecimento dos trabalhadores.
Atualmente com as mudanças nas leis, o mercado da radiodifusão está entregue ao monopólio empresarial, da terceirização, da satelitização, das igrejas, e das transmissões em cadeias. Obrigando trabalhadores assalariados a se tornarem empresas na marra, exigindo regulamentação como pessoa jurídica. Aqueles que se recusam ou optam por outras alternativas, caem contra vontade nas redes das repetidoras, montadas por pequenos grupos de radiodifusores, até mesmo as rádios comunitárias que nasceram com uma proposta diferente, não escaparam desse modelo. Cadê a garantia do percentual da programação regionalizada, estabelecida na liberação das concessões? É preciso cobrar fiscalização, para que os trabalhadores locais tenham espaço e possibilidades nos veículos de comunicação locais. O poder público não seria para garantir e cobrar estas irregularidades?
Hoje o cenário se reverteu e aqueles que eram para defender os direitos, nos atiram pedras e se organizam para nos tirarem do mercado, anulando os direitos conquistados desde sua regulamentação. Precisamos discutir sobre todas essas problemáticas, criar novas narrativas para reivindicar nossos direitos, e ressaltar a importância da mão de obra operária, que ajudou a levantar e criar ascensão a centenas de profissões invisíveis. Todos os proprietários de algum veículo de comunicação argumentam que estão quebrados, mas não abrem mão de seus proventos, no máximo arrendam para alguma igreja ou vendem outro grupo dar continuidade ao processo.
É sabido que o momento é bastante crítico no país, mas se faz necessário enxergar essas transformações do mundo tecnológico, e como elas interferem diretamente nas relações entre os trabalhadores e empregadores. Para nós, só resta uma forma de superar todas essas adversidades, que é nos multiplicando para debater juntos todas estas questões que assombram nossa profissão. Diante do cenário apresentado, resolvemos montar um conjunto de desafios a serem debatidos para encontrar alternativas, como:
– As consequências da migração do AM/FM
O que muda e quem se beneficia com a migração?
– O que muda com a alteração na lei das rádios comunitárias
Será que mudança de faixas e potência, tornam as rádios comunitárias mais fortes? Ou passam a ser um problema?
– Fake News – o que é verdade e o que é mentira na comunicação?
Somos de fato formadores de opinião ou e impostores de achismos?
A democratização da comunicação é um fato ou Fake?
Por que a sociedade não tem acesso aos veículos de comunicação, já que as concessões são públicas, a exemplos das: Rádios,TVs, Produtoras , Agências de Publicidades e Rádios comunitárias?
– O mercado de trabalho na radiodifusão após reforma trabalhista
O objetivo era fortalecer o aquecimento do mercado de trabalho, gerando empregos através da lei, 10 meses após a reforma, quantos milhões de empregos foram gerados?
-As alterações na Lei dos Radialistas
Vocês estão cientes que funções históricas foram excluídas da classe?
Essa aglutinação de funções realmente é necessária??
Como ficam os trabalhadores e suas funções e carga horária?
-Formação profissional para radialistas
Implantação de cursos para a formação de radialistas
Fonte: SINTERP/BA
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