– Vamos com calma. Mesmo que estivesse [para ser titular], não ia afirmar isso aqui para a imprensa. Trabalho com o grupo, no dia a dia. É importante Regis crescer, ele sabe do potencial dele, a equipe sabe do potencial que ele tem. Importante que ele entre e possa fazer partidas como a de hoje, nos ajudando bastante. Mais importante é que a gente possa vencer. Importante é que no momento em que ele estiver em campo possa fazer o que fez hoje.
Contudo, Guto não descarta que, com a manutenção do nível de atuações, Régis possa virar titular. Durante a temporada, o meia virou uma espécie de 12º jogador tricolor, com 23 partidas realizadas, 17 delas saindo do banco de reservas.
– Questão tática, questão de estratégia, equilíbrio da equipe, questão que Régis vem evoluindo, vem buscando, nessa medida cresce e chega em um patamar importante. Ele entrando tem nos ajudado, isso é importante. Ele vinha recuperando o condicionamento físico, hoje começa a apresentar questões importantes. Se permanecer nessa pegada, e não houver crescimento de alguém, não é de Vinícius, pode ser qualquer outro. Sempre vamos optar pelos melhores para a equipe. Aí a estratégia para a equipe pode ser que seja melhor entrando no decorrer.
Além de falar sobre a situação de Régis, Guto Ferreira também parabenizou o meia-atacante Élber. O jogador não marcava gols desde a última temporada e desencantou neste domingo, no dia em que fazia 26 anos.
– Quero começar a coletiva dando alguns parabéns. Primeiro para a nação tricolor. Em cima de todo esse problema de transporte, você coloca 15 mil pessoas. Parabéns e obrigado, nação tricolor. Segundo parabéns vai para o Élber, que está de aniversário e ele que passou por uma fase questionado, vem jogo após jogo nos ajudando muito e hoje foi feliz. E para a equipe que saiu com um triunfo importante nesse momento da competição.
O Bahia votla a jogar na quinta-feira, às 16h (de Brasília), contra o Flamengo, no Maracanã. O Rubro-Negro é o líder da Série A, com 14 pontos.
Confira outras declarações de Guto Ferreira:
Substituições
– A medida que fizemos 1 a 0, a gente precisava fechar um pouco mais o meio-campo. No jogo contra o São Paulo, não fechamos, mantivemos o ataque e acabamos cedendo o empate. Coloquei mais um cara no meio para facilitar a linha baixa e jogar em transição com três jogadores rápidos, que são o Zé Rafael, Élber e Regis. Flavio conseguiu expulsar o Desábato, foi mais rápido, chegou mais inteiro na jogada. Ganhamos um homem a mais em campo. Élber estava desgastado, pediu para sair. Colocamos Allione, que é um jogador inteligente, faz jogadas pelos lados, é ágil. E conseguimos mais dois gols.
Gol
– Já tinha dificultado a gente quarta-feira. Quando acontece esse perfil de jogo, o mais importante é quebrar as linhas e fazer os gols. É um jogo de paciência. Contra o Santos aconteceu nos acréscimos. Importante que aconteça e que a gente tenha a paciência para achar o momento de fazer o gol que traga para a gente o triunfo.
Tanque cheio ou vazio?
– As pessoas não percebem que para a gente apresentar essa pegada alta, além da característica dos jogos, Brumado ainda não tem uma sequência de dez jogos inteiros no profissional, nem isso. Inteiro não. Se tiver cinco jogos inteiros no profissional é muito. E o ritmo no profissional é intenso. Aquela pegada que Edigar tem, mais ágil, mais rápida, acontece de uma forma diferente. Uma coisa é vir de uma semana cheia, descansado, para vir quarta e domingo. O tanque não enche. Estamos falando de gasolina, o tanque está vazio. Tem que rodar a 20km por hora ou não chega no destino. Com tanque cheio pode ir mais rápido que chega antes. Temos que montar as estratégias, conforme a condição do time, linha alta, média ou baixa. Com os jogadores que se tem para montar a estratégia. Aí vai jogando esse jogo de xadrez, as vezes ganhando, as vezes perdendo. Mais importante é que estamos conseguindo ultrapassar as etapas.
Régis foi o destaque do jogo?
– Vocês que estão dizendo. Foi importante como todos os outros. Dar destaque só para ele é injusto com Élber, Gregore, com cada um dos jogadores que estiveram em campo. Foram 14 jogadores em campo. Destacar não cabe a mim. Destaco o coletivo.
Desempenho fora de casa
– A gente vem refletindo muito sobre isso, que tipo de estratégia tem que ter para surpreender o adversário, que a gente consigas mexer com o espírito deles. Essa junção que tem entre o torcedor e o time na Fonte Nova que transforma a equipe, deixa elétrica, ligada. Que a gente possa mesmo sem esse auxílio, essa sustentação da arquibancada, consiga ser forte mentalmente para poder fazer um grande jogo fora e ultrapassar nosso adversário.
Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba
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