Tite, Dunga e Rogério Micale convocaram. Pep Guardiola pediu sua contratação. José Mourinho também, e levou a melhor. Estamos falando de Fred, meio-campista cuja convocação para a Copa do Mundo foi uma das mais contestadas, por ter atuado no Shakhtar Donetsk, de pouca visibilidade para o público brasileiro, mas que tem fãs entre alguns dos treinadores mais badalados do mundo.
Neste Mundial, Fred foi escolhido para a terceira competição importante em três anos, e por três treinadores diferentes. Em 2015, Dunga o levou à Copa América – que, inclusive, lhe rendeu uma punição de um ano por doping. Em 2016, Rogério Micale queria tê-lo na Olimpíada, mas não obteve a liberação do Shakhtar.
Em 2018, Tite o selecionou para o maior dos torneios, a Copa do Mundo, e em substituição a Giuliano, uma das exclusões que mais machucaram a comissão técnica.
Além disso, na janela de transferências de janeiro, Pep Guardiola sugeriu sua contratação para o Manchester City, mas o Shakhtar Donetsk recusou a proposta. A equipe estava nas oitavas de final da Champions League e não queria desfalques. Agora, porém, o rival United fechou sua compra por 55 milhões de euros (R$ 240 milhões)
Mas por que Fred, um aparente coadjuvante, tem o apreço de tantos técnicos e está frequentemente nas listas mais importantes?
Na seleção brasileira, é pela raridade de suas características. Você possivelmente já ouviu falar em “box-to-box”, expressão em inglês para definir o meio-campista cuja área de atuação é expandida, vai de sua área defensiva, onde participa intensamente do sistema de marcação, até à ofensiva, com apresentações constantes para criar e finalizar.
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